Autenticar
Main menu

A AEG utiliza cookies para o melhor funcionamento do portal.

O uso deste site implica a aceitaçom do uso das ditas cookies. Podes obter mais informaçom aqui

Aceitar
Comunicado da Associaçom de Estudos Galegos (AEG) em relaçom ao desgraçado termo *sentadela inventado e difundido polo Centro Ramón Piñeiro/RAG

Comunicado da Associaçom de Estudos Galegos (AEG) em relaçom ao desgraçado termo *sentadela inventado e difundido polo Centro Ramón Piñeiro/RAG

Destaque

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Perante a recente difusom nos meios da comunicaçom social do termo *sentadela, inventado polo Centro Ramón Piñeiro e validado pola RAG como equivalente do castelhano sentadilla, que designa um tipo de exercício físico, a atitude sensata de toda a pessoa interessada na dignificaçom social e cultural do galego deve ser a de rejeitar frontalmente esse engendro verbal do oficialismo lingüístico. Com efeito, como a Comissom Lingüística da AEG tem explicado (v. www.aeg.gal), a estratégia neológica (de criaçom de novos elementos lexicais) verdadeiramente regeneradora para o nosso idioma, a que proporciona soluçons idiomáticas, coerentes, económicas e vantajosas do ponto de vista sociolingüistico, consiste, em geral, numha constante coordenaçom com o léxico das variedades geográficas do galego socialmente estabilizadas, o lusitano e o brasileiro (com as escassas exceçons que eventualmente forem indispensáveis). Em contraste, a convergência neológica com o castelhano proporciona ao galego soluçons incoerentes e, com freqüência, também nom idiomáticas ou disfuncionais, as quais sempre contribuem para reforçar a dialetalizaçom e subordinaçom da nossa língua a respeito do espanhol. (De resto, se o equivalente galego do cast. sentadilla é para a RAG *sentadela, o de bocadillo será para ela *bocadelo?!)

Por conseguinte, a soluçom terminológica verdadeiramente regeneradora e emancipadora, neste caso como na generalidade dos casos, consiste em aproveitarmos em galego o correspondente termo já utilizado no ámbito luso-brasileiro, ou seja, agachamento, perfeitamente idiomático na língua autóctone da Galiza e que contribui para restituir a coerência do nosso léxico: se já coincidimos com portugueses e brasileiros em chamar quadril ao quadril, coxa à coxa, canela à canela e ao pé, coincidamos também em realizar agachamentos!

 

 
 
 
Última modificação emSegunda, 10 Janeiro 2022 09:45
Avalie este item
(3 votos)

34 comentários

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.

voltar ao topo

Facebook Twitter RSS Global