
"Qual política lingüística? Desafios glotopolíticos contemporâneos" de Xoán Lagares
Diego Bernal
Há palavras que assustam. Com certeza, glotopolítica é um vocábulo que se nom der medo deve gerar certo afastamento ou rejeiçom em muitas pessoas. Porém, o termo glotopolítica é muito mais próximo de nós do que à partida pode parecer.
O uso feminino de vozes que originalmente careciam de expressom mórfica de género como presidenta; a crítica de instituiçons autoritárias e discriminatórias, como as Academias, aos movimentos feministas pola defesa da linguagem inclusiva; ou os preconceitos lingüísticos contra pessoas por falarem línguas minorizadas ou variedades estigmatizadas socialmente som alguns dos debates glotopolíticos do quotidiano que o professor Xoán Lagares inclui no ensaio recentemente editado Qual política linguística? Desafios glotopolíticos contemporâneos.
Desde a primeira página Lagares joga limpo, nom blefa ninguém e mostra as suas cartas afirmando que “toda sociedade é linguageira e toda prática de linguagem é social”. E é que o lingüista galego foge de perspetivas trapaceiras impostas polo estruturalismo saussureano ou o gerativismo chomskyano, para analisar o fenómeno lingüístico como um produto social e enxergar as línguas como umha construçom política ao serviço de uns interesses concretos.
É nessa visom avançada de língua que Xoán Lagares formula o conceito de dinâmicas normativas. Conceito que aludiria às relaçons existentes entre as forças em conflito polo controlo de umha língua e com o que contribui para o desenvolvimento da sóciolingüística.
Publicado na cidade de São Paulo pola Parábola, única editora especializada em lingüística no ámbito galego-luso-brasileiro, o livro está estruturado em cinco capítulos que abordam questons glotopolíticas fundamentais como a relaçom entre a língua, Estado e mercado; as minorias lingüísticas; a padronizaçom das línguas e o ativismo lingüístico.
Numha prosa acessível, borbulham ao longo das 234 páginas exemplos de diversas realidades lingüísticas planetárias, desde a língua hipercentral às línguas periféricas, por usarmos a terminologia que o autor pega emprestada do sociolingüista francês Louis-Jean Calvet.
De um olhar crítico e sempre preocupado com os coletivos que sofrem discriminaçons, pola obra de Xoán Lagares circula a seiva do variacionismo laboviano enriquecida com o mais moderno pensamento da viçosa lingüística brasileira e coroado pola sensibilidade do estudioso que fai parte de umha comunidade lingüística minorizada, a galega, que sofre há séculos grandes preconceitos.
“Um mundo multilíngue é um mundo mais justo” di-nos Xoán. E eu nom podo deixar de concordar com ele.
Itens relacionados (por tag)
- Já disponível o 'Compêndio atualizado das Normas Ortográficas e Morfológicas'
- Pequena crónica de um encontro singular. Para Fernando Venâncio.
- Dicionário Visual da Através Editora, belo e eficaz recurso para a aquisiçom e aperfeiçoamento do léxico galego (e português)
- Prontuário de Apelidos Galegos, ferramenta básica para umha cabal regeneraçom dos nossos nomes de família
- A Associaçom de Estudos Galegos em memória do companheiro Afonso Mendes Souto
3250 comentários
https://belaya-kalitva.news161.ru
Свежие новости города Белая калитва Ростовской области
http://belaya-kalitva.news161.ru
http://millerovo.news161.ru
Свежие новости города Миллерово Ростовской области
новости миллерово
http://www.millerovo.news161.ru
Свежие новости города Миллерово Ростовской области
http://millerovo.news161.ru
There is no single ideal jurisdiction in the world for starting a business that would suit everyone. But there are countries whose legislative and tax system is ideally suited to your particular case.
Very often we are approached by clients with the request “Quickly register a company in the EU and pay low taxes”. But during a consultation with a specialist it turns out that, for example, the client also wants to stay in the country of business for a longer period of time or permanently reside there with the possibility of obtaining EU citizenship, which means that it is necessary to additionally apply for a long-term residence permit abroad.
In view of this situation, we always recommend approaching the choice of a country for starting a business comprehensively, taking into account both corporate, tax and immigration laws together with the goals and objectives that the entrepreneur wants to achieve.
http://www.avtotransport.news161.ru
Новости транспорта в Ростовской области
новости транспорта
https://goldenpowerlebedka.ru/
http://avtotransport.news161.ru
Новости транспорта в Ростовской области
https://avtotransport.news161.ru
новости транспорта
Новости транспорта в Ростовской области
https://avtotransport.news161.ru
новости волгодонска
Свежие новости города Волгодонска Ростовской области
новости волгодонска
When choosing a jurisdiction for business registration, we recommend that you consider the following criteria:
Taxation
Taxes are always one of the main issues in choosing a country for starting a business, to which we pay special attention. It is advisable to choose a jurisdiction where taxation is efficient and transparent, or generally taxation is less than in the home country.
However, there are many factors to consider when choosing a country to start a company, including: incentives for newly established companies, use of double tax treaties, incentives for non-resident companies, incentives for certain types of companies (partnerships), and limited income incentives for small and medium-sized businesses.
And most significantly, you cannot forget what taxes will be paid by the business owner in the country where he is a tax resident.
Therefore, when choosing a jurisdiction, low-tax jurisdictions in Europe are now being considered, rather than offshore jurisdictions, which offer the greatest number of tax benefits for both the business and the beneficiaries (capital gains tax, dividends, interest and royalties tax).
Deixe um comentário